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Energias renováveis e desenvolvimento económico

Arrancou no dia 3 de maio, na Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP), o Ciclo de Seminários sobre Engenharia e Políticas Públicas (EPP).

  O principal objetivo desta iniciativa é promover o papel da Engenharia nos processos de decisão política, atribuindo-lhe um papel mais central no desenho de políticas públicas. Em cima da mesa vão estar temas que atravessam diferentes áreas científicas e cruzam fronteiras departamentais. Em sessões de 60 minutos feitas por especialistas, a preocupação “será a partilha de conhecimento e de reforço da nossa capacidade de intervenção, a partir de uma compreensão de problemas que a todos dizem respeito, segundo diferentes ângulos e sob diferentes perspetivas. Com competência e rigor”, assume José Silva Matos, da comissão organizadora. A próxima sessão é já hoje, 17 de maio, com o tema “Energias renováveis e desenvolvimento económico”. A descarbonização da economia far-se-á com recurso à utilização de energias renováveis que substituirão progressivamente os combustíveis fósseis em vários setores da economia. Portugal comprometeu-se internacionalmente, em 2016, no âmbito do Acordo de Paris, com o objetivo de atingir a neutralidade carbónica em 2050. Tal implica um esforço significativo relativamente ao aumento da eficiência energética, o reforço das apostas nas energias renováveis e a promoção da mobilidade sustentável. Esta mudança implicará também um aumento da eletrificação da economia, desde que suportada por uma produção de eletricidade a partir de fontes renováveis. Esta mudanças trazem consigo grandes desafios e oportunidades, permitindo consubstanciar políticas de endogeneização tecnológica que conduzem ao desenvolvimento de cadeias de valor com potencial para criação de emprego altamente qualificado e geração de exportações industriais e serviços. O cluster industrial eólico lançado em 2005-2007 com a energia eólica pode agora ser replicado nas tecnologias de armazenamento (baterias e hidrogenio), na gestão avançada das redes elétricas e até na mobilidade sustentável, podendo contar com o capital de conhecimento e potência instalada que existe no sistema científico e tecnológico para dar suporte a esta política.

Assista à sessão aqui

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